sábado, 13 de dezembro de 2008

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

Os tres grandes dirigentes das tres grandes empresas automobilisticas americanas foram ao congresso pedir dinheiro para suas cambaleantes corporações. Até aí, tudo bem. Mas eles foram cada qual com seu jatinho particular! Conclusão. Levaram uma tremenda bronca dos congressistas e foram embora de mãos vazias! Como emprestar dinheiro a executivos irresponsaveis? Onde está o rigor financeiro? Não fizeram a lição de casa...
Décadas atrás a Chrysler foi beneficiada com um pacote financeiro para tirá-la da falencia. Agora ela está de volta com novo pedido. É evidente que ela não aprendeu a lição, mas muitos executivos naquela época ganharam furtunas.
O que dizer aos dirigentes dessas empresas? Que se virem! Que quebrem! Que se danem! Os desempregados vão se arranjar, conseguirão empregos em outras áreas e terão que se contentar com menos benefícios. Vai ser difícil, mas será uma lição única e definitiva. Os executivos dessas empresas serão os mais beneficiados caso o governo decida socorrê-las. E os mais de 200 milhões de contribuintes americanos vão bancar os salários e mordomias de menos de 2 milhões de trabalhadores.
Os poderosos sindicatos sugaram tantos beneficios que mataram a galinha dos ovos de ouro. Que paguem por sua ganancia! E não obriguem os contribuintes a pagarem por seus exageros.
Estamos atrás de justiça, e o mais justo é que cada um pague por seus erros. Assim...
Aqui tivemos alguns casos notáveis, principalmente com a quebra da Varig, imagem viva do Brasil no exterior. Os passageiros continuaram viajando e os prejudicados entraram na justiça reclamando seus direitos. É assim que tem que ser!
Milhares de pequenos e micros empresários vão a falencia todos os dias. Centenas perdem todos seus recursos, dinheiro de suas economias, poupanças, FGTS, etc. Nem por isso o caos se instala; é a seleção natural das coisas. Os mais eficientes sobrevivem... A maioria dos que faliram se recuperam e abrem novos negocios, e os verdadeiros empreendedores em algum determinado tempo e ramo de atividade vão ter sucesso!
Isso vale para as grandes corporações. Os executivos tem que tomar decisões drásticas, vendendo parte dos ativos de suas empresas, reestruturando suas fabricas e tornando-se mais eficientes. Nem tudo está perdido. Há espaço para muitas manobras.

Bressan

domingo, 7 de dezembro de 2008

Especulação.
O preço do petróleo há poucos meses estava na estratosfera, algo em torno de US$ 140,00 o barril. Veio a crise, mexeu com os ânimos dos mercados, dos investidores, dos especuladores, dos consumidores, e o preço do barril caiu para US$ 40,00. Quem determina o preço é o mercado! Mas que mercado? O mercado real, da oferta e demanda? Ou mercado hipotético, inventado, imaginável, do futuro? O mercado real não caiu 70% como assinala a queda de preço do produto. É facil deduzir que uma minoria com enorme poder econômico-financeiro "administra" esse mercado.
Alto lá!
Não é só esse mercado que está sendo manipulado. O preço dos produtos do campo também estão sendo "administrados" por outros especuladores!
Os países exportadores de petróleo querem diminuir a oferta para aumentar ou não permitir que os preços caiam ainda mais. Nesse mercado é facil controlar a oferta. Basta paralizar alguns campos, manter ancorados alguns petroleiros, diminuir a vazão de alguns oleodutos, e pronto; equilibra-se a oferta e procura, para se chegar a um preço "de concenso".
E os produtos do campo? Aí a coisa é muito diferente. A falta de crédito, a redução na produção, a queda na produtividade vão certamente causar excassez de produtos e consequentemente preços mais elevados e fome.
Isso porque o campo necessita de um prazo para plantar, colher e distribuir os produtos. E se os produtos não chegarem a tempo e com preços baixos à mesa do consumidor é fome e morte...
Por isso atenção especial tem que ser dada ao campo. Crédito, preços minimos e garantia de comercialização são alguns dos mecanismos essencias para manter a produção do campo e garantir a alimentação de nosso povo e excedente para exportação. Produzir não é expecular; é garantir o pão em nossa mesa!

Bressan

domingo, 30 de novembro de 2008

CIDADÃOS PARA VOTAR E PAGAR CONTAS

Somos obrigados a votar. É a lei! Somos obrigados a socorrer empresas e bancos quebrados via pagamento dos impostos. É a lei!
Estariamos dispostos a votar nesses políticos que aí estão voluntariamente? A financiar o luxo dos executivos e as más administrações dessas empresas quebradas?
Certamente, NÃO.
Que explicação a Petrobrás dará aos 2 bilhões que tomou emprestado da CEF? A empresa sempre divulgou lucros fabulosos... Cadê o dinheiro? Dificilmente seremos convencidos das possíveis explicações que surgirão. Aliás, está faltando explicação convincente a tantos escândulos...
Nós, cidadãos comuns, temos metas importantes em nossas vidas, sempre dentro de nossas possibilidades. Lutamos para estudar, criar e educar nossos filhos, adquirir bens e ... assistir passivamente aos desatinos financeiros? Até quando?
As empresas e bancos têm que arcar por seus prejuizos, pois nunca pagaram dividendos ou distribuiram lucros à população. Por que temos que financiar seus erros?
Qual a finalidade do esforço dos governantes de todo mundo em estabilizar a crise? Não será para proteger os interesses econômicos dos mais ricos?
A indgnação é grande. A população está perplexa. Os empregos estão sumindo. A fome está aumentando.
E nós pagando a conta!

Bressan

sábado, 15 de novembro de 2008

A banda podre do capitalismo

Incerteza.
Essa palavra tem sido a mais usada nos últimos tempos devido a enorme volatilidade do mercado financeiro. Tudo o que se fez recentemente e o que se está fazendo atualmente é especulação desenfreada. Aposta-se em tudo: ações, petróleo, soja... Esse enorme cassino tem prejudicado a economia real.
Despencaram a produção de: carros, moradias, alimentos... porque dependem do que acontece no cassino financeiro, que define a taxa de juros - o valor da prestação dos bens que se pretende adquirir. O número de prestações foi reduzido devido ao medo de calote generalizado.
É como no garimpo. Contamina-se a água com mercurio para angariar ouro. Mas não se pode beber daquela água nem comer o peixe devido a contaminação. De que adianta o ouro? Para enriquecer pessoas que vão importar água e peixe para comer! Beneficios para poucos. No cassino financeiro é a mesma coisa: contamina-se o mercado mas, certamente, tem gente se beneficiando com isso! E muito!!
Os empregos?
Estão sumindo. A economia real (da produção, comercialização, transporte, serviços, agricultura) está indo para o buraco. Sem renda não há consumo e o emprego cai ainda mais. Como reverter esse quadro?
Atenção G20! Enquadrem o mercado financeiro que tem arruinado várias gerações, desde que o capitalismo se consolidou na economia. O banda boa da economia de mercado é a economia real e a banda podre é o sistema financeiro. Para que o capitalismo funcione como sistema eficiente para os cidadãos a banda podre terá que ser corrigida, custe o que custar.

Bressan

domingo, 9 de novembro de 2008

Por que deixar ruir?

O ser humano, inteligente e capaz, mostra-se sistematicamente inseguro para corrigir certos desvios de conduta ou comportamento. A percepção dos descaminhos não são percebidos por todos ao mesmo tempo. Assim, algumas pessoas têm o dom de antever certos fatos que a maioria não consegue enxergar. Essa observação vale para o desmatamento desenfreado, pelo aquecimento do planeta, pela educação, pela saúde, pelo armamento de destruição em massa, etc. Enfim, somos especialistas em criar problemas e deixá-los para as próximas gerações, mas não somos capazes de resolvê-los.
O mais recente episódio, talvez o maior de nossa historia contemporanea é a confusão do sistema financeiro mundial. Algumas pessoas tentaram alertar o rumo errado que as coisas estavam seguindo. Tentaram chamar a atenção das autoridades, mas foi em vão. A cegueira pela ganancia era mais forte e a maioria estava ganhando com o estado da economia. Por que se preocupar se o mercado é eficiente?
Hoje estamos tentando corrigir erros de décadas atrás. Perdas irreverssiveis como do meio ambiente, exaustão de recursos finitos, extinção de animais e plantas, etc.
Quanto tempo levaremos para restabelecer a confiança no sistema financeiro? Quantas pessoas morrerão de fome por conta da ganacia e cegueira dos investidores e especuladores? Qual será a punição (ou recompensa) para os agentes econômicos responsáveis por essa catástrofe? São apenas perguntas que ficam no ar.
Os países ricos, apontados como os grandes responsáveis por essa tragédia, são incapazes de resolver a crise sozinhos. Assim, eles dependerão de outras nações fortes para colocar o mercado em ordem e nao deixar o sistema financeiro ruir de vez. Entram em cena os paises do bloco BRIC e os grandes exportadores de petróleo, detentores de imensas reservas financeiras.
E sabemos diante mão, que o novo sistema que surgirá, terá validade de algum tempo. Esperamos que as autoridades do futuro ouçam ou se questionam sobre o desenrolar dos fatos de então. E consigam evitar novas catástrofes em prejuizo dos seres humanos, não deixando ruir um sistema que pode ser corrigido em tempo de resguardar os interesses da maioria.

Bressan

sábado, 25 de outubro de 2008

O Próximo Presidente

Toda democracia sólida precisa de partidos políticos fortes. Mais; quanto mais fortes forem os partidos políticos, mais estável será a democracia. Além disso, ninguém fora dos partidos políticos pode almejar grandes conquistas. Os partidos políticos são tão devastadores quanto um rolo compressor; podem eleger ou aniquilar qualquer candidato, conforme interesses partidarios.
Assim foi com Geraldo Alckmim, ex-governador de São Paulo. Aliás, um bom governador, segundo meu entendimento. Honesto, trabalhador, capaz, inteligente... Derrotado por Marta e por Kassab. Apesar disso, foi o melhor resultado para o PSDB, que terá todas as condições de eleger o próximo presidente da república evitando um racha na aliança com o DEM.
Simples.
O PSDB não endossou a candidatura de Geraldo Alckmim. O todo poderoso José Serra havia escolhido Kassab para que ele se mantivesse com reais possibilidades de ser o futuro presidente do Brasil, afastando Alckmim da próxima candidatura presidencial. E, Alckmim se tornaria forte candidato ao governo de São Paulo em 2010. Tudo armado, arquitetado com requinte de detalhes. Dois tucanos dirigindo o país e o estado mais rico da federação, dobradinha de dar inveja a qualquer partido político.
Serra será o futuro presidente, pois Lula não tem nenhum candidato, com ou sem saia, para enfrentar o atual governador de São Paulo.
A atual crise mundial vai tirar um pouco o clima de festa de Lula. Até agora Lula se beneficiou da farta colheita plantada por seus antecessores. Agora chegou sua vez de semear para que seu sucessor colha bons resultados. E terá que ser um bom semeador (como nunca antes neste país) para que o povo continue apoiando e admirando seu trabalho. Não nos decepcione, sr. Presidente!

Bressan

domingo, 19 de outubro de 2008

Mentira Emplacada Durante Anos

Alguém inventou um método de ficar rico e ganhar muito dinheiro. Tratou de disseminar seu invento para ganhar mais dinheiro envolvendo outras pessoas, empresas, bancos, fundos de pensão... Todos estavam ganhando muito dinheiro, bilhões de dolares, euros, reais... E assim criou-se a bolha, uma gigantesca bolha, com a especulação imobiliaria. Uma mentira sustentada pela crença de quem não quer ver o futuro! E, aqui se apostavam em lucros com a moeda americana, que segundo esses especuladores, o real se manteria forte frente ao dolar. Resultado? Bilhões de prejuizo a ser contabilizado.
Já na década de trinta, quando do crash da bolsa em 1929, ouve a tal especulação imobiliaria devido aos fartos lucros obtidos no mercado de ações. Portanto, um sinal do que iria acontecer já havia sido registrado pela historia contemporanea; os americanos também tem memória curta...
Mas, como ganhar dinheiro facil é bom, a imensa maioria continuava no oba oba!
Paul Krugman, economista americano e ganhador do premio Nobel de Economia de 2008, talvez o maior crítico do governo Bush, não acreditava na mentira que se estava formando no mercado financeiro. Krugman alertava em seus artigos no Times sobre a tal bolha, mentira que o mercado contiuava acreditando. Até que... bem
Alguns analistas dizem que a crise atual não será tão devastadora quanto aquela de 1929. Dizem que o mercado dispõe de melhores ferramentas para acalmar o mercado e fazê-lo operar novamente com eficiencia. Mas, naquela época, o centro econômico reduzia-se aos Estados Unidos e Europa. Hoje o cenario economico é muito mais complexo. Várias economias surgiram como China, India, Russia, Brasil e países membros da OPEP que detém gigantescas poupanças e podem influenciar enormemente os destinos dos futuros acordos globais.
Bretton Woods II, como estão dizendo alguns analistas é impossível. Novas regras terão que ser estabelecidas levando-se em conta esse novo cenario; do contrario, não haverá segurança no sistema financeiro. Regras para detectar "mentiras" terão que estar inseridas no próximo acordo internacional.

Bressan

Mentira Emplacada

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O Olho do Furacão

Quebradeira geral de bancos. O governo americano, sempre avesso às investidas estatais, consegue nacionalizar sete grandes bancos numa unica intervenção. É isso mesmo. O governo acaba de comprar bilhões em ações para capitalizar bancos e se tornar sócio deles.
E veja só.
A inadimplencia das pessoas que compraram imóveis nos Estados Unidos, decretou a maior intervenção na economia em todos os tempos. Uma ação silenciosa e devastadora. Causadora de prejuizos gigantescos, aumento da pobreza no mundo com mais gente passando fome em todo o planeta. Um enorme furacão, cujo olho se concentra nos Estados Unidos.
É intrigante.
Alguma coisa está errada; e o mercado sabe disso muito bem. Por isso tem se comportado de maneira tão desconfiada, fazendo subir e descer as bolsas como uma montanha russa. O preço do petróleo e das matérias primas despencando em queda livre. Salve-se quem puder. Ou se dane os outros... O rombo deve ser muito maior do que os 700 bilhões de dolares anunciados no pacote de ajuda. Será que o governo republicano de Bush está escondendo alguma coisa para ajudar seu candidato? Política...
A Europa colocou a disposição do sistema financeiro 2 trilhões de dolares! E o PIB da Europa e dos Estados Unidos se equivalem.
Ora, se o centro do furacão é os Estados Unidos, como pode sofrer menos que a Europa, disponib ilizando apenas um terço dos recursos?
Talvez os americanos se dediquem mais ao consumo e os europeus mais à poupança. Assim, com menos dinheiro em mãos os americanos teriam menos dinheiro aplicado em titulos podres e a suada economia dos europeus teria derretido em papeis sem qualquer valor.
É provável que em breve apareçam outros abacaxis para descascar.

Bressan

domingo, 5 de outubro de 2008

Lula, presidente do Brasil

O mundo financeiro virou de cabeça para baixo. Como já foi dito, os gurus do mercado financeiro internacional mandavam recados, conselhos, palpites sobre nosso futuro, pois o Brasil era o país do futuro e portanto, imaturo para decidir sobre seu próprio destino ! E todos queriam se meter na vida de nosso país. O risco Brasil oscilava em função do humor dessas autoridades monetárias de acordo com a classificação que nosso país recebia das agencias financeiras internacionais. Qualquer problema, mesmo em economias com pouco peso economico era suficiente para deterior nossa credibilidade.


Nosso passado inflacionário, por incrível que pareça, nos deu sábias lições para controlar as finanças com extrema cautela. Os bancos se equiparam com muita tecnologia para gerenciar esses recursos com habilidade. As regras do Banco Central do Brasil continuam sendo as mais rigidas das maiores economias. O endividamento das empresas e das pessoas físicas se mantiveram em níveis baixos, pois tinham medo de não honrar seus compromissos. Esse conjunto de fatores nos dá um minimo de conforto para enfrentar a crise que se alastra pelo mundo afora.


No Brasil, a falencia de alguns bancos trouxe muitas consequencias para gerentes, diretores e presidentes dessas instituições. Bens foram confiscados para reparar em parte os prejuizos causados aos clientes e danos aos empregados e demais pessoas ou empresas envolvidas.


E nas economias de primeiro mundo? Serão punidos os presidentes, diretores e gerentes que lucraram bilhões de dolares com especulação, bonus e lucros ficticios que se transformaram em enormes prejuizos? O tesouro desses paises estão sendo obrigados a socorrer tais bancos mal administrados! E quem paga a conta? São todos os contribuintes desses países. E é justo que eles paguem pelos erros dos executivos que enriqueceram nesse cassino financeiro?

Ninguém se iluda! O problema não é do Bush, como Lula pensa. O problema é de todos nós, pois todos estamos perdendo com a crise. E ela será tanto maior quanto mais lentamente equacionarmos o problema. Que o esforço conjunto seja o oposto do que aconteceu com a rodada em Doha, um fracasso colossal!

Lula se portou como um dirigente sindical e não como presidente do Brasil ao dizer que o problema era do Bush! Mais seriedade sr. presidente!

Lula, seja presidente do Brasil e assuma nossa quota de responsabilidade para reorganizar as finanças internacionais, já que aqui dentro nossa política econômica e fiscal é exemplo para o mundo!

Bressan

sábado, 27 de setembro de 2008

SEGUIDOR SEM HUMILDADE

O governo Lula usufruiu até agora de acontecimentos favoráveis à sua administração. O crescimento das economias no grupo BRIC tem proporcionado expansão de nossas exportações, principalmente das comodities. A excelente liquidez internacional também contribuiu para nossas exportações, e com isso, melhorou nossas contas externas. Consequentemente, conseguimos aumentar o emprego e a renda dos trabalhadores.

Logicamente isso não foi um passo mágico. Os empresários brasileiros vem há muito tempo lutando para melhorar a qualidade dos produtos e de sua produtividade, por iniciativas e riscos próprios. Os pecuaristas e criadores de frangos estão empenhados na melhoria dos animais com oferta de carne em abundância há anos. Os agricultores vem se esforçando há décadas pelo aumento da produção, com auxilio da EMBRAPA, muito antes de nosso colhedor sortudo aparecer. A privatização permitiu melhorar a infraestrutura e a competitividade de nossa economia. O saneamento do setor bancário trouxe tranquilidade ao mercado financeiro. Portanto, a lição de casa vem sendo feita há muito tempo. E, os frutos tinham que ser colhidos um dia. E está acontecento, exatamente no governo Lula essa maravilhosa colheita, com inegável ajuda à estabilização dos preços internos. Ele, descaradamente, se apropria de todos os créditos! Quanto aos débitos?

Ele não sabe de nada, não viu nada ou não dá a importância devida aos fatos!
Mensalão, corrupção, destruiçao da Amazonia, invasão de propriedades públicas e privadas, educação, saúde, transporte, segurança, política externa... Se curva diante da Bolívia, aceitando elevação injustificada do preço do gás. Com o Paraguai não vai ser diferente. Vai pagar mais caro pela energia gerado por Itaipu, obra que ele não sabe o que custou ao povo brasileiro. O fracasso de Doha deixou o país em situação dificil para os próximos negócios, negligenciando acordos bilaterais com parceiros importantes. Quanta competência e habilidade!

Lula, com barba, se compara a Jesus Cristo, por sua missão salvadora do Brasil e de seu povo. Pelo seu dinamismo e espírito empreendedor, se compara a Jucelino. Não é mera comparação! Ele se acha melhor que eles, sem modestia. Humildade? Não está em seu dicionário!

Ora, os menos ignorantes, minoria neste país, sabe que Lula não fez outra coisa a não ser continuar a política econômica do governo FHC, influenciada pelo FMI. Então, Lula também, por tabela, seguiu as regras do FMI, mesmo a contra gosto? FMI nunca mais? Será que vamos sobreviver a crise financeira mundial sem alguma ajuda internacional. Quem Lula culpará, caso tenhamos que pedir ajuda externa? Ou ficará para seu sucessor?

Lula deve estar perdendo horas de sono com a crise financeira do mundo rico, principalmente dos Estados Unidos. Ele sabe que seu prestígio será duramente atingido se a crise não for contida rapidamente. O Brasil, apesar de grandes avanços, ainda é refém do humor internacional. Os juros, já caros, estão sendo majorados devido às dificuldades de financiamento de nossa dívida. Jogar a culpa no Bush e dizer que o problema é dele; é mais uma demonstração de inaptidão para enfrentar problemas e crises inadiáveis. Acorda Lula, chega de ficar em cima do muro!

Bressan

domingo, 13 de julho de 2008

REINCIDENCIA AO CRIME

As penitenciarias e cadeias estão abarrotadas de priosioneiros. Os crimes são os mais variados possíveis e os motivos também. Há poucos dias as paginas dos jornais, revistas e a televisão vêm tratando com muito destaque os crimes de colarinho branco praticados por banqueiros, investidores, entre outros. A estatística demonstra que os criminosos postos em liberdade, na maioria das vezes, voltam a repetir os mesmos delitos. Daí eles são mantidos encarcerados para não voltarem a praticar outros crimes. E a sociedade agradece!

Mas o que acontece com esses criminosos de colarinho branco postos em liberdade? Ora, vão voltar a praticar outros crimes similares aos que estão acostumados a fazer. Vão contribuir para que nosso país continue mergulhado na corrupção, um dos sintomas de país subdesenvolvido e não sério. A sociedade fica enojada com tais contribuições. Eles adoram trapacear e depois rir do que fizeram. Eles ficam se vangloriando dos seus feitos, de suas trapaças. É prazeroso para eles continuarem na criminalidade, principalmente com as benesses de nossas leis, das inumeras brechas que os protegem.

Além de tudo, envolvem gente descente, juízes da melhor índole, ao menos é o que acreditamos. São elementos sujos expondo gente limpa na mídia.

Colocar esses elementos em liberdade é um deserviço ao país, que busca sua inclusão no tão sonhado mundo desenvolvido.

Lei seca para eles também!

REINCIDENCIA AO CRIME

sábado, 19 de abril de 2008

ESCASSEZ E CUSTO DOS ALIMENTOS

Séculos atrás um renomado economista, Thomas Malthus, trouxe grande inquietação para a população e aos governantes da época ao afirmar que o mundo sofreria com a fome, pois o crescimento da produção de alimentos era menor que o crescimento populacional. Mas com os ganhos de produtividade no campo e com a redução da expansão populacional enterraram sua teoria. Dias atrás a fome foi motivo de preocupação entre os dirigentes atuais das economias mundiais. Desta vez não é a perda de produtividade nem do crescimento populacional, mas a utilização de extensas áreas para a produção de alcool e biodiesel como fonte de energia em detrimento de áreas destinadas a produção de alimentos.
Os preços dos alimentos tendem a crescer exatamente na mesma intensidade que o preço do petróleo. É a troca de uma fonte de energia por outra. A primeira renovável e mais limpa; a segunda finita e poluente. A humanidade está diante de uma equação simples e de dificil solução: produzir para alimentar máquinas ou para alimentar seres humanos, e; os preços serão exatamente iguais para seguir a regra de equilibrio, a menos que os governantes contrariem as leis econômicas. Assim os países dependentes de importação de alimentos terão grande dificuldade para suprir a necessidade de sua população, fato semelhante ao que ocorreu com o Brasil na década de 70 com a explosão do preço do petróleo quanto teve que racionar o uso dos combustíveis. O Brasil teve que correr atrás e resolver seu problema e hoje é lider na produção de biocombustível, invejado pelo resto do mundo.
A produção do alcool no Brasil é economicamente vantajoso, contrário dos países europeus e dos Estados Unidos que produzem biodiesel com preços altamente subdisiados e, consequentemente anti-economico. Temos aí o que estão dizendo que a produção de biocombustíveis é um "problema moral". O alimento é um componente da matriz energética!

domingo, 16 de março de 2008

ERROS FATAIS E OPORTUNIDADES

A crise financeira mundial originada nos Estados Unidos com o calote dos compradores de imóveis tem atingido todos os paises, ricos e pobres. A economia americana sempre recheada de estatisticas e modelos matematicos para tentar vislumbrar o futuro de sua economia e também da economia mundial fracassou de forma espetacular. As renomadas agencias que avaliam os riscos dos investimentos locais e internacionais foram incapazes de detectar os rumos dos negocios. O consumo tem sido a maquina da expansão da economia americana através de credito simples e farto. Criou-se assim um clima de gastança generalizada. Com os bens de consumo em geral o financiamento é de curto prazo e os erros pelas decisões terminam em prazos também relativamente curtos. Nos casos de imóveis a coisa é diferente. O comprador fica amarrado por trinta anos ou mais consumindo uma boa parte de sua renda mensal. E com o aumento dos juros a renda do americano ficou ainda menor para pagar seu imóvel levando-o a inadimplencia. Os bancos viram-se proprietarios de uma enorme quantidade de imóveis, recuperados de seus devedores. Mas os bancos não querem imóveis, e sim dinheiro. Dai a super oferta de imoveis, derrubou os preços desses ativos. E para cobrir o rombo criado pela inadimplencia os bancos foram socorridos pelo governo federal americano atraves de um pacote de emergencia para conter a agitação do mercado. E foram muitos bilhões de dolares... E nao só de americanos, mas também de europeus e japoneses.
Dizem os especialistas que os paises emergentes, principalmente os do BRIC, têm importante papel a realizar para amenizar a crise financeira mundial. Mas como nosso país poderá ajudar na recuperação e superação da crise se os americanos e europeus continuam boicotando e impondo barreiras sobre nossos produtos? É uma contradição gigantesca. Querem nossa ajuda, mas não querem nos ajudar!
Lula, astuto e habil negociador deverá usar tudo que aprendeu para tirar proveito dessa situação em nosso favor. Teria chegado a nossa vez?

domingo, 9 de março de 2008

A FORTALEZA DO DOLAR

Segundo estudos a produção de biodiesel é economicamente viável caso o preço atual do petróleo dobre de preço. Isto é, se o dolar continuar se desvalorizando no ritmo atual, em alguns anos será mais barato obter combustivel a partir de recursos renovaveis do que dos recursos fósseis. O dolar teria esse poder de alterar a demanda mundial do petroleo? Em caso afirmativo, a natureza agradece. E, nesse caso seria a ruina dos paises produtores dessa energia? É sabido que a economia dos maiores produtores de petroleo, inclusive nossa vizinha Venezuela, é fortemente dependente desse produto. Trava-se nova batalha, de um lado os Estados Unidos tentando desvalorizar sua moeda para tornar atrativa a produção de biodiesel e alcool, e de outro os paises produtores de petroleo tentando manter os preços nas alturas, mas ainda atrativos na conjuntura atual. É uma medição de forças entre os poderosos onde o jogo de interesses economicos determina os rumos da economia dos paises em questão. O poder financeiro dos paises exportadores de petroleo tem aumentado nos ultimos tempos e tende a aumentar consideravelmente nos próximos anos com a escalada de preços. Com a globalização, os investimentos dos paises produtores de petroleo nas economias ocidentais tem crescido de forma assustadora. Estariam eles se preparando para o futuro, viver de rendimentos de seus ativos no exterior? Afinal, o dinheiro é mais importante que a energia!

terça-feira, 4 de março de 2008

BOMBA ATOMICA - PAVOR FINANCEIRO

Desde a explosão das bombas atômicas sobre as cidades japonesas o mundo não é mais o mesmo. O aumento do arsenal nuclear entre as superpotencias desde então alimentou a guerra fria por decadas. No entanto, nenhuma nação recorreu a tais armamentos bélicos para resolver seus conflitos. Surgiram apenas ameaças, boicotes, protestos e rompimento de relações diplomaticas. E, com isso, os mercados financeiros ficavam nervosos e invariavelmete recorriam ao dolar e ao ouro para preservar seu valor e liquidez, derrubando as bolsas e o valor de outros ativos. Como eram conhecidos seu poder de destruição, os armamentos ficaram confinados em esconderijos, servindo tão somente para desestabilizar os mercados e as economias, principalmente as mais fracas.
Mas, o que dizer do poder financeiro? As gigantescas poupanças em poder de alguns fundos, pessoas ou mesmo governos podem desencadear desconfiança generalizada e levar o mundo a crises sem precedente. O dinheiro pode ser desviado com um simples toque no teclado de um computador e tudo pode acontecer, muito mais rápido e destruidor que uma bomba nuclear.
É extremamente urgente que os bancos centrais de todos os paises formem um "amortecedor" capaz de minimizar os estragos que certas ações isoladas podem desencadear nos mercados financeiros e desorganizar as economias. Assim, o poder de desestabilização das economias está muito mais associado aos movimentos financeiros do que aos movimentos bélicos.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

O Brasil tornou-se credor internacional

A notícia foi muito comemorada. O atual governo valgoria-se de seus resultados. O Brasil está próximo de receber a nota de investment grade; isto é, oferecer garantias de que não dará calote no mercado, honrando seus compromissos. Apesar da insegurança com a economia americana, o país continua firme, sem importantes turbulências.
É evidente que o atual governo não dá nenhum crédito ao importante ajuste economico-financeiro implementado pelo governo FHC, bases necessárias para se obter crescimento sustentado da economia. Mas, sem os ajustes implementados não haveria o que comemorar. Medidas como: privatizações, equilibrio fiscal, controle inflacionário, saneamento do setor financeiro, abertura da economia e outras providências foram determinantes para que o país caminhasse para se fortalecer nos cenários nacional e internacional.
A história irá contar o principal erro do governo Lula; qual seja, o de não reconhecer o muito que se sofreu e se construiu neste país desde que os portugueses aqui chegaram, inclusive a própria chance que ele mesmo teve em dirigir a principal nação do hemisfério sul. Aliás, ele nega sua própria contribuição para redemocratizar o país quando lutou ao lado de tantos outros brasileiros no momento em que não reconhece o que os outros fizeram e ainda fazem por nosso país.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Cartão Corporativo

Em muitos países, principalmente nos desenvolvidos, o cartão, dinheiro de plástico, tem levado milhares de pessoas a bancarrota. Elas têm renda limitada e, diante de sua fome pela gastança ultrapassam sua capacidade de pagamento. Daí, a falência. E sem crédito, não compram!
No caso brasileiro, com a farra dos cartões corporativos a situação é bem outra. Apesar de nosso país figurar entre "os emergentes", continuamos pobres. Mas a pobreza é do povo; não do poder público, um eficiente cobrador de impostos. Os membros do governo não têm medida de sua voracidade pelo consumo. Não são eles que pagam a conta mas o pobre povo brasileiro nem correm o risco de falência. Então, compram.
Qual a diferença entre os saqueadores de uma carga de cebola com os saqueadores dos cofres públicos? Ou, a diferença entre os abutres devorando a carcaça de uma vaca e os tais servidores, detentores desse privilégio? Os saqueadores carregam o quanto podem, mas logo acaba, afinal foi só um caminhao de cebola tombado. Os abutres? Pobres abutres, quando acabar a carcaça vão em busca de outra, farejando. E os saqueadores do dinheiro público? Eles gastam o quanto podem com medo que a farra acabe. Mas, o dinheiro é ilimitado para eles. Em caso de faltar recursos? É simples; aumentam-se os impostos! E por isso continuam gastando, batendo recordes atrás de recordes, ano a ano, sem qualquer controle. Isto é zelo pelo bem público? Ah se a sociedade se baseasse no exemplo de tais pessoas...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Apagão - a palavra mais vulgar do momento

Parafraseando nosso maioral democrata, nunca antes nesse país se abusou tanto dessa palavra.
Apagão tem sido citado para explicar todo tipo de pane, caos ou colapso nos serviços, geralmente público. Inicialmente se utilizou daquela palavra para descrever o problema da falta de energia. A bola da vez, sem dúvida, é o apagão aéreo. Mas, outros apagões, talvez com danos mais desastrosos, tem ocupado a mente de brasileiros realmente preocupados com nossos problemas.
O apagão dos transportes compromete o escoamento dos produtos produzidos em nosso país, aumenta os custos de frete, sucateia prematuramente nossa frota e atrasa as entregas das encomendas. O apagão atinge também os transportes ferroviário, metroviário e marítimo com total conhecimento das autoridades, que pelo andar da carruagem, aguardam agravamento da situação para tomar alguma decisão, ainda que paliativa. O alerta vem sendo dado há anos, mas o apagão da competência tem negligenciado nossa infra-estrutura nos transportes. As operações tapa-buracos tem sido um desperdício de recursos inadmissível para um país carente de investimentos. O descaso nos distancia cada vez mais dos paises emergentes que tem aproveitado sabiamente a onda favorável de crescimento das economias de todo mundo.
Os professores se reservam o direito de ensinar e exigir o mínimo de seus alunos devido ao seu baixo salário e a falta de motivação, levando ao apagão na educação. A médio e longo prazos o que se pode esperar é um povo despreparado para o mundo cada vez mais dependente da informação e de pessoas treinadas para exercer funções altamente complexas. Hoje temos um contingente enorme de pessoas analfabetas funcionais; incapazes de entender simples instruções. Mais adiante, sofreremos com apagão de pesquisadores e cientistas.
O apagão da saúde reserva sofrimento aos mais necessitados que dependem da saúde pública. Leitos superlotados, greve dos profissionais de saúde, falta de medicamento, filas nos postos de emergência são alguns exemplos do que assistimos todos os dias. Há flagrante apagão de autoridade e de competência nessa gestão.
Os cientistas descobriram uma proteína que pode gerar o apagão da memória. Nós brasileiros, já estamos com esse sintoma há muitas décadas. Basta lembrar a recondução de políticos corruptos, ladrões e desonestos aos cargos públicos cujos salários são pagos com o dinheiro de nosso povo.
Essa metáfora tem sido usada abusivamente. Estamos com apagão de criatividade? Ou será que as pessoas querem, com uma única palavra, entender o estado de coisas que chegamos?
Para conter tais apagões indicam-se “bombeiros” (nomeados) que não estão preparados para combater tais males acumulados pelo apagão moral reinante em todas as esferas do poder público deste país.
No horizonte o apagão geral permanece real e iminente.