terça-feira, 4 de março de 2008

BOMBA ATOMICA - PAVOR FINANCEIRO

Desde a explosão das bombas atômicas sobre as cidades japonesas o mundo não é mais o mesmo. O aumento do arsenal nuclear entre as superpotencias desde então alimentou a guerra fria por decadas. No entanto, nenhuma nação recorreu a tais armamentos bélicos para resolver seus conflitos. Surgiram apenas ameaças, boicotes, protestos e rompimento de relações diplomaticas. E, com isso, os mercados financeiros ficavam nervosos e invariavelmete recorriam ao dolar e ao ouro para preservar seu valor e liquidez, derrubando as bolsas e o valor de outros ativos. Como eram conhecidos seu poder de destruição, os armamentos ficaram confinados em esconderijos, servindo tão somente para desestabilizar os mercados e as economias, principalmente as mais fracas.
Mas, o que dizer do poder financeiro? As gigantescas poupanças em poder de alguns fundos, pessoas ou mesmo governos podem desencadear desconfiança generalizada e levar o mundo a crises sem precedente. O dinheiro pode ser desviado com um simples toque no teclado de um computador e tudo pode acontecer, muito mais rápido e destruidor que uma bomba nuclear.
É extremamente urgente que os bancos centrais de todos os paises formem um "amortecedor" capaz de minimizar os estragos que certas ações isoladas podem desencadear nos mercados financeiros e desorganizar as economias. Assim, o poder de desestabilização das economias está muito mais associado aos movimentos financeiros do que aos movimentos bélicos.

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