sábado, 13 de dezembro de 2008

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

Os tres grandes dirigentes das tres grandes empresas automobilisticas americanas foram ao congresso pedir dinheiro para suas cambaleantes corporações. Até aí, tudo bem. Mas eles foram cada qual com seu jatinho particular! Conclusão. Levaram uma tremenda bronca dos congressistas e foram embora de mãos vazias! Como emprestar dinheiro a executivos irresponsaveis? Onde está o rigor financeiro? Não fizeram a lição de casa...
Décadas atrás a Chrysler foi beneficiada com um pacote financeiro para tirá-la da falencia. Agora ela está de volta com novo pedido. É evidente que ela não aprendeu a lição, mas muitos executivos naquela época ganharam furtunas.
O que dizer aos dirigentes dessas empresas? Que se virem! Que quebrem! Que se danem! Os desempregados vão se arranjar, conseguirão empregos em outras áreas e terão que se contentar com menos benefícios. Vai ser difícil, mas será uma lição única e definitiva. Os executivos dessas empresas serão os mais beneficiados caso o governo decida socorrê-las. E os mais de 200 milhões de contribuintes americanos vão bancar os salários e mordomias de menos de 2 milhões de trabalhadores.
Os poderosos sindicatos sugaram tantos beneficios que mataram a galinha dos ovos de ouro. Que paguem por sua ganancia! E não obriguem os contribuintes a pagarem por seus exageros.
Estamos atrás de justiça, e o mais justo é que cada um pague por seus erros. Assim...
Aqui tivemos alguns casos notáveis, principalmente com a quebra da Varig, imagem viva do Brasil no exterior. Os passageiros continuaram viajando e os prejudicados entraram na justiça reclamando seus direitos. É assim que tem que ser!
Milhares de pequenos e micros empresários vão a falencia todos os dias. Centenas perdem todos seus recursos, dinheiro de suas economias, poupanças, FGTS, etc. Nem por isso o caos se instala; é a seleção natural das coisas. Os mais eficientes sobrevivem... A maioria dos que faliram se recuperam e abrem novos negocios, e os verdadeiros empreendedores em algum determinado tempo e ramo de atividade vão ter sucesso!
Isso vale para as grandes corporações. Os executivos tem que tomar decisões drásticas, vendendo parte dos ativos de suas empresas, reestruturando suas fabricas e tornando-se mais eficientes. Nem tudo está perdido. Há espaço para muitas manobras.

Bressan

domingo, 7 de dezembro de 2008

Especulação.
O preço do petróleo há poucos meses estava na estratosfera, algo em torno de US$ 140,00 o barril. Veio a crise, mexeu com os ânimos dos mercados, dos investidores, dos especuladores, dos consumidores, e o preço do barril caiu para US$ 40,00. Quem determina o preço é o mercado! Mas que mercado? O mercado real, da oferta e demanda? Ou mercado hipotético, inventado, imaginável, do futuro? O mercado real não caiu 70% como assinala a queda de preço do produto. É facil deduzir que uma minoria com enorme poder econômico-financeiro "administra" esse mercado.
Alto lá!
Não é só esse mercado que está sendo manipulado. O preço dos produtos do campo também estão sendo "administrados" por outros especuladores!
Os países exportadores de petróleo querem diminuir a oferta para aumentar ou não permitir que os preços caiam ainda mais. Nesse mercado é facil controlar a oferta. Basta paralizar alguns campos, manter ancorados alguns petroleiros, diminuir a vazão de alguns oleodutos, e pronto; equilibra-se a oferta e procura, para se chegar a um preço "de concenso".
E os produtos do campo? Aí a coisa é muito diferente. A falta de crédito, a redução na produção, a queda na produtividade vão certamente causar excassez de produtos e consequentemente preços mais elevados e fome.
Isso porque o campo necessita de um prazo para plantar, colher e distribuir os produtos. E se os produtos não chegarem a tempo e com preços baixos à mesa do consumidor é fome e morte...
Por isso atenção especial tem que ser dada ao campo. Crédito, preços minimos e garantia de comercialização são alguns dos mecanismos essencias para manter a produção do campo e garantir a alimentação de nosso povo e excedente para exportação. Produzir não é expecular; é garantir o pão em nossa mesa!

Bressan