sábado, 14 de março de 2009

A ESTRATEGIA DO TECNICO

As nações mais atingidas pela crise de confiança no mercado financeiro tomaram medidas imediatas para enfrentar a crise. Assim mesmo, os resultados estão aquém do esperado. Mais intervenções virão para trazer de volta a confiança dos consumidores e dos empresarios.
No Brasil, as autoridades monetarias não esperavam tamanho estrago em nossa economia; daí vieram algumas decisões com muito atraso. E quem sai atras...
A redução das taxas de juros, amplamente reclamada pelos empresarios, veio tímida; talvez pelo receio de nos encontrarmos novamente com os demonios da inflação! A oferta de crédito foi para as grandes empresas como Petrobras e Votorantim, deixando o medio, pequeno e micro empresario sem alternativa para financiar seu capital de giro. A burocracia para se obter crédito junto às intituições financeiras públicas é exagerada e desnecessaria. É possivel que algumas empresas tenham sucumbido diante da lentidão na liberação de crédito!
Para os negócios neste mundo globalizado, as ações e decisões tem que ser sincronizadas. Todos os principais paises reduziram suas taxas de juros, injetaram dinheiro para acalmar o mercado e tomaram outras importantes medidas quase simultaneamente. Um técnico quando muda um jogador o outro técnico responde imediatamente com outra ação; não espera o jogo acabar. Ou nós não somos parte importante neste cenario ou não entendemos de futebol!
A nosso ver, as duas coisas nos diz respeito. Então vamos ousar mais e deixar a timidez de lado para não cairmos na recessão.
É chegada a hora do corintiano Lula mostrar que sabe mexer suas peças para, pelo menos, empatar o jogo.

Bressan