domingo, 24 de maio de 2009

UMA ANDORINHA NÃO FAZ VERÃO

A crise financeira internacional trouxe uma enorme conta a ser paga pelos contribuintes. Os governantes na tentativa de salvar o mercado injetando trilhões de dólares individaram-se até o pescoço. Não existe mágica. Uma conta se paga com recursos, ou com promessas de pagá-las no futuro. E foi o que aconteceu! Para pagar as dívidas atuais os governantes lançaram títulos que serão resgatados no futuro. Note bem; as dívidas não eram do governo, e sim de bancos, corretoras, seguradoras... E o governo interviu no mercado para o desastre financeiro não se tornar ainda maior. E a dívida pública do mundo rico explodiu.
Mas, o que o contribuinte tem haver com isso? Nada. Apenas pagará a conta!
E os executivos que levaram essas empresas para o buraco? Bem, muitos deles receberam bônus, além dos polpudos salários!
E o orgulho dos habitantes de pertencer a uma nação poderosa, hoje endividada? Aí, só o tempo dirá. Ou uma nova ciencia surgirá para explicar o comportamento futuro desses habitantes.
Errar uma vez é admissível, duas é tolerável, tres é burrice! Não tres, mas foram inúmeras vezes que o capitalismo falhou. O mercado sempre emitiu sinais para a correção de rumos, mas as pessoas responsáveis pelo bom desempenho do sistema capitalista perderam o momento oportuno de intervir. E erraram por ignorãncia, medo ou burrice. Daí surgiram os desastres, como este que estamos vivenciando agora.
No meio dessa tolerancia... William White, ex-economista-chefe do BIS Banco de Compensações Internacionais, contestou os rumos que o mercado ia tomando; mas, como uma andorinha não faz verão...

Bressan

terça-feira, 12 de maio de 2009

IMPOSTOS REDUZIDOS PARA SEMPRE

Muito se tem falado sobre os efeitos nocivos da excessiva carga tributaria brasileira, uma das mais altas do mundo. O custo de produção industrial da maioria dos produtos é competitivo. O que encarece o custo final são exatamente os impostos...
O corte do IPI sobre automoveis, materiais de construção, eletrodomésticos, entre outros, tem mostrado ao governo que o mercado existe e o consumidor pode pagar preço justo pelos produtos.
Para compensar a perda de receita o governo tem que se livrar de despesas exageradas com o funcionalismo, com o inchaço da máquina administrativa, com os desmandos em todas as escalas do executivo, com obras inuteis e superfaturadas...
Assim, mais dinheiro ficaria em poder do setor privado cuja capacidade de gerar riqueza é comprovadamente maior do que a do setor público. Mais empregados estariam produzindo, melhorando as contas do INSS, sempre deficitarias.
Se é tão fácil, como explicar a teimosia do governo em extrair mais de 1/3 do PIB em impostos?
Pura acomodação.
Estão se lixando para a sociedade. (Se alguém falou em público, imagine o que eles tramam às portas fechadas!)
Nós devemos ir as ruas, com cara pintada, cara de pau, cara dura...com todas as caras, para exigir que os impostos reduzidos sejam mantidos para o bem da sociedade.

Bressan

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A INTERNET NA POLITICA

Democracia é uma forma representativa de governo que vem do povo. A força do povo está acima de qualquer poder, legislativo, executivo ou judiciario. A democracia indireta, é aquela que é exercida indiretamente pelo povo, através de seus representantes.
Poucos eleitores tem, contudo, recordação de seu representante legislativo em qualquer nivel, nacional, estadual ou municipal. O vínculo entre o eleitor e o político é muito efêmera. E não há acompanhamento de suas atividades durante seus mandatos. Outra agravante é a mudança constante de partidos, fazendo aumentar ainda mais a dúvida a respeito dos ideais de cada representante.
O ideal seria o exercicio da democracia direta onde cada cidadão pudesse participar diretamente nas decisões políticas, sociais, economicas, educacionais... Até recentemente essa proposta pareceria inadequada devido a demora e o custo para tal implementação. Mas com o advento da internet tudo é possível.
Os eleitores podem votar sobre a permanencia de determinado político em seu mandato ou votar sobre temas relevantes para a sociedade. O TSE tem competencia reconhecida dentro e fora do país sobre a condução de eleições. Bastam alguns ajustes para tornar a internet uma ferramenta política poderosa. Basta lembrar os procedimentos em leilões públicos onde os lances são oferecidos via internet ou a declaração do IR, o balanço anual das contas de cada contribuinte.
E assim a democracia seria exercida diretamente pelo povo.

Bressan