domingo, 24 de fevereiro de 2008

O Brasil tornou-se credor internacional

A notícia foi muito comemorada. O atual governo valgoria-se de seus resultados. O Brasil está próximo de receber a nota de investment grade; isto é, oferecer garantias de que não dará calote no mercado, honrando seus compromissos. Apesar da insegurança com a economia americana, o país continua firme, sem importantes turbulências.
É evidente que o atual governo não dá nenhum crédito ao importante ajuste economico-financeiro implementado pelo governo FHC, bases necessárias para se obter crescimento sustentado da economia. Mas, sem os ajustes implementados não haveria o que comemorar. Medidas como: privatizações, equilibrio fiscal, controle inflacionário, saneamento do setor financeiro, abertura da economia e outras providências foram determinantes para que o país caminhasse para se fortalecer nos cenários nacional e internacional.
A história irá contar o principal erro do governo Lula; qual seja, o de não reconhecer o muito que se sofreu e se construiu neste país desde que os portugueses aqui chegaram, inclusive a própria chance que ele mesmo teve em dirigir a principal nação do hemisfério sul. Aliás, ele nega sua própria contribuição para redemocratizar o país quando lutou ao lado de tantos outros brasileiros no momento em que não reconhece o que os outros fizeram e ainda fazem por nosso país.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Cartão Corporativo

Em muitos países, principalmente nos desenvolvidos, o cartão, dinheiro de plástico, tem levado milhares de pessoas a bancarrota. Elas têm renda limitada e, diante de sua fome pela gastança ultrapassam sua capacidade de pagamento. Daí, a falência. E sem crédito, não compram!
No caso brasileiro, com a farra dos cartões corporativos a situação é bem outra. Apesar de nosso país figurar entre "os emergentes", continuamos pobres. Mas a pobreza é do povo; não do poder público, um eficiente cobrador de impostos. Os membros do governo não têm medida de sua voracidade pelo consumo. Não são eles que pagam a conta mas o pobre povo brasileiro nem correm o risco de falência. Então, compram.
Qual a diferença entre os saqueadores de uma carga de cebola com os saqueadores dos cofres públicos? Ou, a diferença entre os abutres devorando a carcaça de uma vaca e os tais servidores, detentores desse privilégio? Os saqueadores carregam o quanto podem, mas logo acaba, afinal foi só um caminhao de cebola tombado. Os abutres? Pobres abutres, quando acabar a carcaça vão em busca de outra, farejando. E os saqueadores do dinheiro público? Eles gastam o quanto podem com medo que a farra acabe. Mas, o dinheiro é ilimitado para eles. Em caso de faltar recursos? É simples; aumentam-se os impostos! E por isso continuam gastando, batendo recordes atrás de recordes, ano a ano, sem qualquer controle. Isto é zelo pelo bem público? Ah se a sociedade se baseasse no exemplo de tais pessoas...