sábado, 9 de fevereiro de 2008

Cartão Corporativo

Em muitos países, principalmente nos desenvolvidos, o cartão, dinheiro de plástico, tem levado milhares de pessoas a bancarrota. Elas têm renda limitada e, diante de sua fome pela gastança ultrapassam sua capacidade de pagamento. Daí, a falência. E sem crédito, não compram!
No caso brasileiro, com a farra dos cartões corporativos a situação é bem outra. Apesar de nosso país figurar entre "os emergentes", continuamos pobres. Mas a pobreza é do povo; não do poder público, um eficiente cobrador de impostos. Os membros do governo não têm medida de sua voracidade pelo consumo. Não são eles que pagam a conta mas o pobre povo brasileiro nem correm o risco de falência. Então, compram.
Qual a diferença entre os saqueadores de uma carga de cebola com os saqueadores dos cofres públicos? Ou, a diferença entre os abutres devorando a carcaça de uma vaca e os tais servidores, detentores desse privilégio? Os saqueadores carregam o quanto podem, mas logo acaba, afinal foi só um caminhao de cebola tombado. Os abutres? Pobres abutres, quando acabar a carcaça vão em busca de outra, farejando. E os saqueadores do dinheiro público? Eles gastam o quanto podem com medo que a farra acabe. Mas, o dinheiro é ilimitado para eles. Em caso de faltar recursos? É simples; aumentam-se os impostos! E por isso continuam gastando, batendo recordes atrás de recordes, ano a ano, sem qualquer controle. Isto é zelo pelo bem público? Ah se a sociedade se baseasse no exemplo de tais pessoas...

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