A crise financeira internacional trouxe uma enorme conta a ser paga pelos contribuintes. Os governantes na tentativa de salvar o mercado injetando trilhões de dólares individaram-se até o pescoço. Não existe mágica. Uma conta se paga com recursos, ou com promessas de pagá-las no futuro. E foi o que aconteceu! Para pagar as dívidas atuais os governantes lançaram títulos que serão resgatados no futuro. Note bem; as dívidas não eram do governo, e sim de bancos, corretoras, seguradoras... E o governo interviu no mercado para o desastre financeiro não se tornar ainda maior. E a dívida pública do mundo rico explodiu.
Mas, o que o contribuinte tem haver com isso? Nada. Apenas pagará a conta!
E os executivos que levaram essas empresas para o buraco? Bem, muitos deles receberam bônus, além dos polpudos salários!
E o orgulho dos habitantes de pertencer a uma nação poderosa, hoje endividada? Aí, só o tempo dirá. Ou uma nova ciencia surgirá para explicar o comportamento futuro desses habitantes.
Errar uma vez é admissível, duas é tolerável, tres é burrice! Não tres, mas foram inúmeras vezes que o capitalismo falhou. O mercado sempre emitiu sinais para a correção de rumos, mas as pessoas responsáveis pelo bom desempenho do sistema capitalista perderam o momento oportuno de intervir. E erraram por ignorãncia, medo ou burrice. Daí surgiram os desastres, como este que estamos vivenciando agora.
No meio dessa tolerancia... William White, ex-economista-chefe do BIS Banco de Compensações Internacionais, contestou os rumos que o mercado ia tomando; mas, como uma andorinha não faz verão...
Bressan
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