Especulação.
O preço do petróleo há poucos meses estava na estratosfera, algo em torno de US$ 140,00 o barril. Veio a crise, mexeu com os ânimos dos mercados, dos investidores, dos especuladores, dos consumidores, e o preço do barril caiu para US$ 40,00. Quem determina o preço é o mercado! Mas que mercado? O mercado real, da oferta e demanda? Ou mercado hipotético, inventado, imaginável, do futuro? O mercado real não caiu 70% como assinala a queda de preço do produto. É facil deduzir que uma minoria com enorme poder econômico-financeiro "administra" esse mercado.
Alto lá!
Não é só esse mercado que está sendo manipulado. O preço dos produtos do campo também estão sendo "administrados" por outros especuladores!
Os países exportadores de petróleo querem diminuir a oferta para aumentar ou não permitir que os preços caiam ainda mais. Nesse mercado é facil controlar a oferta. Basta paralizar alguns campos, manter ancorados alguns petroleiros, diminuir a vazão de alguns oleodutos, e pronto; equilibra-se a oferta e procura, para se chegar a um preço "de concenso".
E os produtos do campo? Aí a coisa é muito diferente. A falta de crédito, a redução na produção, a queda na produtividade vão certamente causar excassez de produtos e consequentemente preços mais elevados e fome.
Isso porque o campo necessita de um prazo para plantar, colher e distribuir os produtos. E se os produtos não chegarem a tempo e com preços baixos à mesa do consumidor é fome e morte...
Por isso atenção especial tem que ser dada ao campo. Crédito, preços minimos e garantia de comercialização são alguns dos mecanismos essencias para manter a produção do campo e garantir a alimentação de nosso povo e excedente para exportação. Produzir não é expecular; é garantir o pão em nossa mesa!
Bressan
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