Politica é suja, limpa, interessante, empolgante, corrupta, oportunista... É muito mais. Depende do ángulo que a enxergamos.
O presidente Lula anda com Dilma por toda parte para apresentá-la como candidata a sua sucessão. Ela deveria estar trabalhando em seu gabinete com afinco para ajudar o país sair da lama que se meteu. Logicamente ambos ficam gastando nosso dinheiro para promover campanha política; e isto é crime.
Mas fazem pior: estão engrossando o bolsa familia, carro chefe da popularidade de Lula, em detrimento da saúde e educação. O dinheiro do orçamento é fixo. Portanto, se gastamos mais com o bolsa familia ficamos com menos recursos para saúde e educação. É uma política suja, oportunista e eleitoreira!
Da saúde eles não precisam se preocupar porque o planalto paga tudo. Da educação? O próprio presidente se orgulha de ter chegado a presidencia sem curso superior! Lula já atingiu seu objetivo pessoal, chegou lá, no posto mais importante do Brasil.
E a população menos favorecida, pobre? Elas continuam sem saúde nem educação.
Quanto a liderança?
A liderança de Lula é frágil. É frequentemente aplaudido, mas...
Internacionalmente coleciona desastres: Fracasso de Doha, chantagem do presidente boliviano, descaso de Hugo Chavez, calote do Equador, desafio do governo paraguaio...
Nacionalmente? Todo o esforço de Lula para baixar juros, expandir crédito e reduzir os ganhos dos bancos cai no vazio. Os executivos financeiros escutam mas não fazem o que o presidente pede. O que interessam a eles são lucros crescentes e sempre de olho em ser o maior do mercado e o mais rentável. É igualmente improdutivo seu apelo junto as instituições financeiras públicas nas quais o governo tem participação societaria. Portanto, Lula é incapaz de convencê-los de que uma redução dos custos financeiros seria extremamente benéfico para a produção e para os trabalhadores. Talvez esses executivos se sintam diminuidos; terem estudado tanto e serem apenas executivos, enquanto Lula, sem curso superior tornou-se o rei da cocada. E por isso boicotam sistematicamente os planos do presidente!
Presidente, mude seu discurso, talvez tenha mais sucesso com essa classe super poderosa, os banqueiros.
Bressan
sábado, 31 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A IMPROVAVEL LIDERANÇA AMERICANA
A festa da posse e o discurso de Barack Obama foram marcantes. Nunca naquele país se viu tanta emoção e esperança serem depositadas em um único homem. Pudera, os Estados Unidos vem de uma administração desastrada pela incompetencia e pela ignorancia de um presidente que se envolveu em guerras, crise economico-financeira sem precedentes e isolamento no cenario internacional. Então, parte do prestigio deve ser creditado a Obama e parte a péssima administração anterior.
Até pouco tempo, os Estados Unidos, como única superpotencia mundial mantinha-se acima do bem e do mal, chamando para si toda responsabilidade pelos destinos da humanidade. Achava-se no direito de interferir nos destinos das nações, recomendando planos e ações para tirá-las de dificuldades financeiras, para combater terroristas ou para implantar democracias à força. Isso resultou num enorme desgaste político porque subestimou a cultura e a dinâmica social de cada nação envolvida.
Assim o ódio se voltou contra os Estados Unidos e a aceitação de seu modelo de vida já não desperta simpatia mundo afora.
O mundo cada vez mais globalizado, com mais informação disponível em tempo real faz com que as pessoas, grupo de pessoas ou sociedades sintam-se como se fossem "ilhas" no meio de tanto "mar" de influencias. Assim, não há como exercer liderança sobre um mundo extremamente diverso. E não caberão aos Estados Unidos, mesmo com a liderança de Obama, mudar o destino já escolhido pelos países. Só ocorrerão mudanças importantes no mundo por concenso e não por imposição de qualquer nação, nem mesmo dos Estados Unidos.
Os grandes males ganharão mais velocidade como a proliferação de armas nucleares, os ataques terroristas, o aquecimento global, as epidemias, a fome... Jamais haverá liderança forte e confiável de um único país para lidar com problemas de tamanha magnitude e de interesses tão conflitantes.
Um grupo de importantes nações, devidamente sintonizadas, talvez tenha alguma chance de redirecionar os destinos da humanidade, assumindo o lugar da decrescente liderança americana.
Bressan
Até pouco tempo, os Estados Unidos, como única superpotencia mundial mantinha-se acima do bem e do mal, chamando para si toda responsabilidade pelos destinos da humanidade. Achava-se no direito de interferir nos destinos das nações, recomendando planos e ações para tirá-las de dificuldades financeiras, para combater terroristas ou para implantar democracias à força. Isso resultou num enorme desgaste político porque subestimou a cultura e a dinâmica social de cada nação envolvida.
Assim o ódio se voltou contra os Estados Unidos e a aceitação de seu modelo de vida já não desperta simpatia mundo afora.
O mundo cada vez mais globalizado, com mais informação disponível em tempo real faz com que as pessoas, grupo de pessoas ou sociedades sintam-se como se fossem "ilhas" no meio de tanto "mar" de influencias. Assim, não há como exercer liderança sobre um mundo extremamente diverso. E não caberão aos Estados Unidos, mesmo com a liderança de Obama, mudar o destino já escolhido pelos países. Só ocorrerão mudanças importantes no mundo por concenso e não por imposição de qualquer nação, nem mesmo dos Estados Unidos.
Os grandes males ganharão mais velocidade como a proliferação de armas nucleares, os ataques terroristas, o aquecimento global, as epidemias, a fome... Jamais haverá liderança forte e confiável de um único país para lidar com problemas de tamanha magnitude e de interesses tão conflitantes.
Um grupo de importantes nações, devidamente sintonizadas, talvez tenha alguma chance de redirecionar os destinos da humanidade, assumindo o lugar da decrescente liderança americana.
Bressan
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